segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Formação profissional

Segurança do paciente é tema de formação profissional

 
Em uma inédita parceria, a ENSP vai desenvolver, junto com a Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa (Ensp/UNL), Portugal, o curso de especialização Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente, na modalidade a distância. Além do Brasil, essa formação será oferecida para Portugal e ainda para os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (Palops). A ideia é que, em sua primeira chamada, mais de mil alunos sejam formados. A ação inicial prevê a organização e desenvolvimento do conteúdo e da estratégia pedagógica. Seguindo a política adotada pela Escola, assim que seu conteúdo estiver pronto, todo o material didático do curso ficará em acesso aberto.

O projeto, coordenado na ENSP pelo pesquisador do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde (Daps), Walter Mendes, e em Portugal pelo pesquisador da UNL, Paulo Sousa, terá um processo de certificação conjunto entre as duas instituições envolvidas. E a previsão é que seu material seja publicado pela Editora Fiocruz. O objetivo do projeto é proporcionar o desenvolvimento de conhecimentos científicos e competências sobre a segurança do paciente enquanto uma dimensão da qualidade em saúde, contribuindo para a melhoria da segurança do paciente e a qualidade dos serviços de saúde, bem como fortalecer a cooperação institucional entre a ENSP/Fiocruz e a Ensp/UNL.

De acordo com o diretor da ENSP, Antônio Ivo de Carvalho, mais uma vez a Escola sai na dianteira de um projeto que está na agenda de alta prioridade da Organização Mundial de Saúde (OMS). A segurança do paciente, segundo a classificação da OMS, é a redução do risco de danos desnecessários associados à assistência em saúde até o mínimo aceitável. Ela aponta que este é um princípio fundamental dos cuidados de saúde e cada etapa do processo de prestação de cuidados contém certo grau de insegurança inerente. Portanto, a segurança do paciente é a redução de atos inseguros nos processos assistenciais e uso das práticas mais qualificadas de forma a alcançar os melhores resultados possíveis para o paciente.

Formação voltada para profissionais de saúde que trabalham em hospitais
A etapa inicial do curso envolve a organização do conteúdo e da estratégia pedagógica, o desenvolvimento do material didático, além da obtenção de financiamento para a realização dessa especialização, em particular para os Palops, e o reconhecimento de possíveis instituições a serem envolvidas nessa formação. Walter Mendes explicou que, no Brasil e em Portugal, as Escolas Nacionais de Saúde Pública estão responsáveis por ele, mas, na África, ainda não foram definidas as instituições, tampouco as formas de financiamento para o curso.

Esta formação é voltada para profissionais de saúde que trabalham em hospitais. "Não temos definido o número de países e, portanto, o número de pessoas que participarão da nossa especialização. Porém, sabemos que existe grande demanda em todo o mundo", disse ele. Walter contou que este gap de formação foi percebido no primeiro semestre de 2012, durante a realização do curso Introdução à investigação sobre a segurança do paciente, desenvolvido pela OMS, e traduzido e adaptado para a língua portuguesa numa parceria entre pesquisadores da ENSP/Fiocruz e a Ensp/UNL. "Ele foi um curso livre, gratuito e sem limite de inscrições. Como foi realizado de forma on-line, detectamos a participação de interessados nesta versão em português em diversos países. Este curso foi desenvolvido em oito módulos, e cada uma de suas aulas teve a participação de cerca de 400 pessoas", ressaltou.

O termo de cooperação foi assinado em 17 de dezembro de 2012, na ENSP, por Antônio Ivo de Carvalho e pelo diretor da Ensp/UNL, João Antonio Pereira, que veio ao Brasil para oficializar esta parceria. Na Escola, além de Walter Mendes, o projeto também conta com a participação de pesquisadores que integram o Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e da Segurança do Paciente (Proqualis). Entre eles estão Mônica Martins, Suely Rozenfeld, Victor Grabois e ainda Claudia Travassos. Esta última, pesquisadora do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica (Icict/Fiocruz).

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012


Um homem de 70 anos foi atingido a paulada até a morte num crime que chocou os moradores do pequeno município de Quixelô localizado na região Centro Sul do Ceará. Mais ainda pelo fato do autor ser um doente mental e a vítima seu próprio pai. O homicídio ocorreu por volta das 18 horas desta quarta-feira no Sítio Mulungu a uma distância de 13 quilômetros para o centro da cidade.

O aposentado Luiz Lopes da Silva residia naquela localidade e foi morto com uma única paulada na cabeça tendo como autor o seu próprio filho, Manoel Guedes da Silva, de 40 anos. A vítima ainda foi socorrida às pressas por populares para o Hospital Regional de Iguatu, mas faleceu pouco tempo após dar entrada. O acusado foi apresentado ao Delegado de Polícia Civil de Iguatu, Agenor Freitas de Queiroz, pelo Cabo Fernando e os Soldados Correia e Francinildo.

    CEDRO – Meai hora antes, a polícia de Cedro cumpriu determinação judicial prendendo duas pessoas acusadas do assassinato do usuário de drogas e alcoólatra Raimundo Nunes Pereira, de 31 anos, o Raimundo Bigodeiro, que residia na Rua Antonio Viana de Araujo (Bairro de Fátima), e foi morto a golpes de faca na manhã de sábado. Foram os ex-presidiários que respondem por furtos e roubos Edgar de Sousa Silva, de 20, o Pelé que mora na Rua São Jorge (Bairro Prado) e José Weslwy Bezerra Afonso, de 32 anos, o “Lela”, que reside na Rua Sinhá de Alcântara, 654 (Bairro Divisão).

Transplantados pulmonares se confraternizam com equipe do Hospital de Messejana




Transplantados pulmonares se confraternizam com equipe do Hospital de MessejanaQui, 20 de Dezembro de 2012 09:38
Em clima de Natal, a Equipe do Programa de Transplante de Pulmão do Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes se confraterniza com todos os pacientes transplantados e suas famílias nesta sexta-feira (21), às 09 horas, na sede do Hospital. Dois pacientes que continuam aguardando a doação dos órgãos também participarão da reunião. “Será um momento para celebrar o segundo ano de atuação da equipe e a conquista deste ano que foi a realização do transplante pulmonar bilateral”, ressaltou o coordenador do Programa, Antero Gomes Neto.

Em 2012 a equipe realizou quarto transplantes de pulmão, igualando o número de cirurgias do ano passado. A diferença em relação a 2011 é que, em 2012, três transplantes foram bilaterais, procedimento iniciado este ano no Estado. Esse tipo de transplante permite maior sobrevida ao paciente. A cirurgia de transplante pulmonar bilateral é mais demorada e envolve maiores riscos. Por isso é indicada para pacientes de até 55 anos e em casos de doenças específicas que afetam os dois pulmões.


O trabalho da equipe já soma várias vitórias. Foram oito transplantes bem sucedidos que devolveram nova vida a pacientes que hoje têm qualidade e maior expectativa de vida. “Temos muito que comemorar já que esse tipo de transplante é um dos mais delicados por conta do alto índice de complicações e mortalidade”, disse Antero Gomes Neto. O cirurgião explicou ainda, que outro fator é a dificuldade em preservar o órgão, que após a morte encefálica tem baixo índice de aproveitamento, decorrente da alta exposição ao meio externo, tornando-o susceptível a infecções e outros problemas que causam danos ao órgão, inviabilizando o transplante.


Segundo o coordenador do serviço, os bons resultados conquistados pela equipe do Hospital de Messejana devem-se a alguns fatores, entre eles, a qualidade, competência e dedicação da equipe médica e multidisciplinar e ao Hospital, que oferece as condições matérias necessárias para o sucesso do procedimento de alta complexidade.


Há um ano e meio, pacientes com doenças respiratórias graves, dependentes de oxigênio para respirar não tinham alternativa de tratamento e sofriam com a certeza de uma expectativa de vida a curta. A única saída era o transplante pulmonar. Mas a esperança para conseguir um novo pulmão era quase zero, já que precisariam viajar à São Paulo, Rio Grande do Sul ou Minas Gerais para tentar a cirurgia. Muitos pacientes das regiões Norte e Nordeste do país com este perfil não tiveram a chance de voltar a respirar naturalmente e viver uma vida normal, até que a situação foi revertida quando no Ceará, o Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes iniciou, em junho de 2011, o Programa de Transplante de Pulmão, coordenado pelo cirurgião torácico Antero Gomes Neto.

20.12.2012
Assessoria de Imprensa do Hospital de Messejana
Stella Magalhães (85 9998.7464 – 3101.4092)

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012


Brasil passa a produzir primeiro medicamento para câncer

Mesilato de Imatinibe, indicado para o tratamento de Leucemia Mielóide Crônica, vai beneficiar mais de sete mil pessoas. Estimativa é que economia chegue a quase R$ 400 milhões
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recebeu nesta quarta-feira (19), no Rio de Janeiro (RJ), o primeiro lote nacional do medicamento biotecnológico oncológico Mesilato de Imatinibe, indicado para o tratamento de Leucemia Mielóide Crônica (LMC) e Estroma Gastrointestinal (tumor maligno do intestino). O medicamento é fruto de uma Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) que envolve os laboratórios públicos Instituto de Tecnologia em Fármacos/Farmanguinhos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Vital Brazil da Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, além de cinco empresas privadas. Com a iniciativa, estima-se que a economia para o Sistema Único de Saúde chegue a R$ 337 milhões, em cinco anos.
“Com esta medida, o Brasil passa a produzir um medicamento que está na última fronteira do tratamento do câncer”, destacou Alexandre Padilha. “E o ministério reforça o compromisso de fortalecer o Complexo Industrial da Saúde e aumentar, progressivamente, a autonomia do país na produção de medicamentos, tornando-o cada vez mais independente de oscilações do mercado internacional”, completou o ministro.
Com a produção nacional do Mesilato de Imatinibe, o custo do comprimido do medicamento será de R$ 17,5 (100 mg) e R$ 70 (400 mg). Atualmente, o Ministério da Saúde compra o produto – de forma centralizada – a um preço de R$ 20,6 (100 mg) e R$ 82,4 (400 mg). “Estamos garantindo o acesso da população a uma assistência farmacêutica de qualidade e, ao mesmo, tempo, racionalizando os recursos públicos”, observou o ministro Alexandre Padilha.
ASSISTÊNCIA– A produção nacional do Mesilato de Imatinibe será suficiente para atender a toda a demanda do Sistema Único de Saúde – aproximadamente oito mil de pacientes hospitalizados. Já no próximo ano, a previsão é que sejam entregues, ao SUS, cerca de quatro milhões de comprimidos do medicamento.
A produção compartilhada por dois laboratórios oficiais é considerada uma forma de garantir que o resultado seja o melhor possível. “Este é um consórcio inédito, que vai permitir a absorção de todo o ciclo tecnológico para a produção do medicamento, desde o fármaco até a embalagem do produto final”, explica o Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha. Na avaliação dos laboratórios públicos envolvidos – Farmanguinhos/Fiocruz e Instituto Vital Brazil – a iniciativa, além de incentivar o desenvolvimento tecnológico nacional, deverá estimular a concorrência e a consequente diminuição de preços praticados pelo mercado para outros medicamentos.
PARCERIA –O acordo para a produção nacional do Mesilato de Imatinibe também envolve os laboratórios privados EMS, Cristália, Globe, Alfa Rio, e Laborvida. A parceria inclui a transferência de toda a tecnologia para a fabricação e distribuição do medicamento no decorrer de cinco anos.
Além de produzirem o medicamento, Farmanguinhos e IVB também ficarão responsáveis por abastecer o SUS. Ou seja, enviar estoques do medicamento para as secretarias estaduais de saúde, que repassarão o produto para os hospitais.
Ano passado, o governo federal passou a comprar o Mesilato de Imatinibe de forma centralizada. Ao adquirir o medicamento em grande escala, o Ministério da Saúde obteve uma redução de mais de 50% no preço do produto.
ONCOLOGIA – Com exceção do Mesilato de Imatinibe – cuja aquisição passou a ser centralizada pelo Ministério da Saúde em 1º de maio de 2011 – o fornecimento dos demais medicamentos aos pacientes com câncer atendidos pelo SUS é uma atribuição dos próprios hospitais oncológicos. Nestes casos, a responsabilidade do Ministério da Saúde vai além: o governo federal financia os hospitais do SUS, públicos ou credenciados, para a assistência aos pacientes de forma integral (paga o tratamento completo, incluindo os medicamentos).
INCORPORAÇÕES– Este ano, o Ministério da Saúde aprovou protocolo clínico para a incorporação no SUS, a partir do próximo mês de janeiro, do medicamento Trastuzumabe (contra câncer de mama).
Atualmente, os pacientes assistidos pelo SUS têm acesso a cerca de 280 procedimentos para o tratamento de diferentes cânceres, incluindo cirurgias, medicamentos e terapias (quimioterapia e radioterapia, por exemplo).
Só este ano, o Ministério da Saúde investiu R$ 2,2 bilhões na assistência oncológica aos usuários do SUS. Para o próximo ano, a previsão é que estes recursos cheguem a R$ 2,4 bilhões.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Nutrição


Nutrição da população brasileira

Dia do Combate à Desnutrição



Um dos problemas que a população brasileira enfrenta é a má qualidade nutricional, principalmente se tratando de crianças. A desnutrição pode ser considerada uma doença e o seu principal sintoma é a fome, outros tipos de desnutrição são a má-absorção de nutrientes ou anorexia. Essa doença muitas vezes tem influência de fatores sociais, psiquiátricos ou patológicos
Os altos índices de mortalidade infantil, é consequência dos baixos índices de nutrição. Isso reflete na parte da educação da criança, pois desnutridas passam por muitas dificuldades na hora da aprendizagem.
Este problema reflete também em seu desenvolvimento.
Com todos esses problemas, o Brasil criou alguns projetos de programas nutricionais para famílias de baixa renda.
Foram feitas duas pesquisas no Brasil para saber quais as condições nutricionais da população feitas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de geografia e Estatística) e as duas mostram que os níveis de desnutrição reduziram mais de 33%.
As crianças do nordeste com menos de 5 anos apresentam um nível de desnutrição de aproximadamente 45%, já o sudeste apresenta aproximadamente 20%.
Esses projetos criados pelo Brasil ajudaram muito a diminuir a taxa de desnutrição no país. É muito importante ressaltar que a educação alimentar das famílias é caracterizada como pobre, sendo assim muita quantidade e pouco nutriente necessário para uma alimentação saudável.
O controle dessa doença deve ser feita de acordo com a situação de cada pessoa, em casa com alimentação saudável e balanceada, rica em nutrientes, ou em hospitais quando o caso for mais grave.
Se você quiser saber mais sobre assuntos relacionados a nutrição leia os posts Combate ao colesterol e a Obesidade Infantil. Além disso, o iPED preparou cursos nesta área pra você que se interessa pelo assunto. Acesse:  http://www.iped.com.br/nutricao

VÍNCULO INFLUI NA PERCEPÇÃO DA DOR


Estudo conduzido na Universidade de Michigan, EUA, comprova que a boa relação Profissional-paciente tem impacto sobre o tratamento e também na resposta ao estresse e tolerância à dor.
Para a pesquisa foram selecionados 9 pacientes (sexo feminino), divididos aleatoriamente entre dois tipos de abordagem médica. Uma delas centrada no paciente, com discussão de seus aspectos clínicos, psicológicos e sociais. A outra restrita a questões clínicas específicas, medicamentos e histórico médico.

Observou-se que os pacientes que conversam com seu médico sobre suas dúvidas, preocupações e aspectos gerais de sua vida sentem-se mais satisfeitos e apresentam maior tolerância à dor. Este aspecto foi confirmado por meio de ressonância magnética após consulta. Durante o exame, elas receberam pequenos choques elétricos enquanto viam uma foto do médico que havia realizado atendimento acolhedor e outra de um profissional desconhecido.


“Constatou-se que a  região do cérebro responsável pela consciência da dor  apresentou menor atividade enquanto as pacientes olhavam para a foto do médico conhecido”, comenta Issidoros Sarinopoulos, coordenador do estudo, para quem a qualidade do vínculo repercute na neurofisiologia do paciente.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Emagrecedores


Segunda, 10 de Dezembro de 2012 - 11:05

Emagrecedores: Anvisa deve proibir sibutramina no país

Emagrecedores: Anvisa deve proibir sibutramina no país

Depois da polêmica que levou à venda controlada do emagrecedor sibutramina no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai rever o uso do medicamento no mês que vem. A Anvisa publicará em janeiro o resultado de uma nova análise sobre a substância e o órgão regulador pode optar pela proibição da venda da sibutramina no país. Os resultados da política de controle do medicamento, que vem sendo vendido com restrições desde dezembro de 2011, podem levar o órgão a retirar a substância do mercado, assim como fez com os anfetamínicos mazindol, femproporex e anfepramona. O diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, explica que a nova análise do caso levará em conta a segurança dos pacientes que usam o medicamento. “O produto pode ser banido se chegarmos à conclusão de que não temos como manejar a questão de segurança que envolve a sibutramina”, disse Barbano. Segundo ele, a substância está sob o maior controle possível. Hoje, no momento da prescrição de remédios à base de sibutramina, pacientes e profissionais de saúde devem assinar um termo de responsabilidade. Informações do Correio Braziliense.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Regeneração em células cardíacas


Estudos identificam capacidade de 




regeneração em células cardíacas


Pesquisas na revista 'Nature' trazem nova esperança para tratar doenças.
Testes em roedores precisam ser refeitos em animais de grande porte.


Coração de rato recém-nascido tratado com microRNA, capaz de promover a proliferação (em vermelho) das células cardíacas  (Foto: Eulalio et al/Reprodução)Coração de rato recém-nascido tratado com
microRNA, capaz de promover a proliferação
(em vermelho) das células cardíacas
(Foto: Eulalio et al/Reprodução)

O coração humano tem uma capacidade limitada de se regenerar, mas um "truque" da genética pode mudar isso, segundo dois estudos publicados na revista científica "Nature" desta quarta-feira (4).
As pesquisas trazem uma nova perspectiva para o tratamento de doenças cardíacas, que causam a morte de 17 milhões de pessoas por ano em todo o mundo.
Os autores do primeiro trabalho, do Hospital Brigham and Women e da Faculdade de Medicina da Universidade Harvard, ambos em Boston, nos EUA, acompanharam células do músculo cardíaco de camundongos desde o nascimento.
O pesquisador Richard Lee e colegas descobriram que uma pequena porção dessas células – menos de 1% – é capaz de se regenerar normalmente. Após um ataque do coração, essa quantidade sobe, mas para apenas 3%.
De acordo com o coautor Matthew Steinhauser, o fato de essas células específicas existirem é animador e é o ponto no qual os cientistas devem se centrar para, quem sabe, fazer as células cardíacas funcionarem melhor no futuro.
O segundo estudo, conduzido no Centro Internacional de Engenharia Genética e Biotecnologia, em Trieste, na Itália, deu um passo além. O cientista Mauro Giacca e sua equipe usaram pequenos trechos de RNA – responsável pela síntese de proteínas nas células –, chamados microRNAs, para estimular a regeneração das células do coração.
A equipe rastreou centenas de microRNAs em camundongos e ratos e observou a capacidade deles de se proliferar. Os cientistas, então, induziram ataques cardíacos nos animais vivos e descobriram que dois microRNAs específicos ajudaram a reconstruir os corações danificados para que voltassem a funcionar quase normalmente.
Depois de dois meses, o tamanho da área de tecido morto foi reduzido pela metade, e a capacidade do coração em bombear sangue melhorou significativamente.
"Agora, os microRNAs precisam de novos testes em animais de grande porte, que sejam mais parecidos com os seres humanos", diz Giacca.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Capacitados para a Copa


24 mil serão capacitados para a Copa

07.12.2012

Governo do Estado fecha parceria com a Universidade de Fortaleza e abrirá 198 turmas por semestre.

O governador Cid Gomes e o secretário especial da Copa, Ferruccio Feitosa, se reuniram ontem com a reitora da Unifor, Fátima Veras, e o vice-reitor de extensão, Randal Pompeu, para a assinatura do convênio Foto: Divulgação

Correndo contra o tempo para capacitar um maior número de pessoas para os eventos esportivos internacionais que chegarão à Capital cearense nos próximos anos, o Governo do Estado, através do governador Cid Gomes assinou ontem, no Palácio da Abolição, um convênio com a Universidade de Fortaleza (Unifor) para a capacitação de 7.920 pessoas a cada semestre.

De acordo com Cid Gomes, "o nosso objetivo é que até a realização da Copa do Mundo Fifa de 2014, cerca de 24 mil cearenses estejam capacitados", destacou. Conforme dados do governo estadual, o investimento total será de R$ 2,5 milhões, sendo R$ 1,7 milhão oriundo do Estado e R$ outros 780 da Unifor. Os cursos serão gratuitos, de nível médio, e as aulas serão ministradas no campus da Unifor, localizado na Avenida Washington Soares.

Início em 2013

De acordo com informações da Unifor, logo nos primeiros meses do próximo ano serão oferecidos diversas oportunidades para quem quiser se capacitar.

"Nós vamos oferecer, já no início de 2013, 33 cursos, com 198 turmas. Essa é uma parceria que beneficiará as pessoas que buscam capacitação e terão a oportunidade de trabalhar em um evento grandioso como a Copa do Mundo", ressalta a reitora da Unifor, Fátima Veras.

Diversidade de cursos

O convênio entre Governo do Estado e Unifor pretende se destacar pela diversidade nos cursos oferecidos, já que os estudantes terão a oportunidade de aprender, desde línguas estrangeiras, como inglês e espanhol, até áreas mais específicas, como recepção, telemarketing, libras, informática e secretariado.

Cursos para barman, garçom, agente de turismo, guia turístico e auxiliar administrativo também devem ser oferecidos.

Na avaliação do secretário especial da Copa, Ferruccio Feitosa, o convênio com a Unifor é uma oportunidade para os cearenses se capacitarem em uma das melhores universidades de toda a região Nordeste.

"Essa parceria do Estado com uma instituição, com o prestígio que tem a Universidade de Fortaleza, fará com que os cearenses possam mostrar toda sua capacidade em receber um evento como a Copa do Mundo Fifa 2014", comenta o secretário Ferruccio Feitosa.

O vice-reitor de Extensão da Unifor, Randal Pompeu, também esteve presente à cerimônia de assinatura do convênio. 

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1211462



Óleo de argan funciona de verdade?

Óleo de argan por seu tom foi apelidado de ouro líquido do Marrocos, seu país de origem. O óleo de argan também é conhecido por sua propagada capacidade de fazer maravilha pelos cabelos que conquistou o mundo todopor Thais Szegö | design Letícia Raposo e Robson Quinafélix
Ficha técnica: O óleo de argan é extraído das sementes de uma árvore chamada Argania spinosa, encontrada no sul do Marrocos. Lá, ele é utilizado há milênios na cosmética e na gastronomia.De uma hora para a outra, ele virou item obrigatório nos salões de cabeleireiro e no rótulo de cosméticos. Como se fosse uma nova celebridade, começou a aparecer em revistas e programas de televisão e se tornou assunto em rodas de conversa sobre beleza. Hoje é difícil encontrar quem não tenha ouvido falar sobre o bendito — e caro — óleo de argan e seus benefícios para as madeixas.
Mas, apesar de todo auê, poucos por aí sabem explicar de modo mais aprofundado como ele agiria sobre os fios, se é indicado para todo mundo e como deveria ser aplicado, já que cada um fala uma coisa. Por isso, corremos atrás de quem tem a palavra da ciência para orientar sobre como tirar o melhor proveito possível do produto: "O óleo de argan reveste os fios com uma espécie de filme protetor, evitando que percam água para o ambiente", explica o tricologista Valcinir Bedin, presidente da Sociedade Brasileira para Estudos do Cabelo. "Ele hidrata, fortalece, nutre e revitaliza o couro cabeludo e os cabelos, que ficam mais brilhantes, sedosos e maleáveis", acrescenta Maurício Pupo, presidente da Sociedade Brasileira de Cosmetologia. Mais elogios? "A substância é rica em ácidos graxos essenciais, como o linolênico e o oleico, e vitaminas A, D e E. Essa característica faz com com que ela tenha ação reparadora e antioxidante", reforça a dermatologista Maria Paula Del Nero, de São Paulo, que é membro da Academia Internacional de Dermatologia Cosmética. "Assim, o argan minimiza o desgaste provocado por estresse, poluição, sol, vento, secador e processos químicos. E ainda combate o envelhecimento capilar." Uau!
Mil e uma utilidades 
Outro ponto a favor do óleo de argan é que ele pode mesmo ser usado de diferentes formas. Aplicado sobre os cabelos secos em toda a sua extensão, faz o papel de finalizador. Usado nos fios úmidos, hidrata e protege do calor do secador e da chapinha. "E ainda é um ótimo aliado contra o frizz porque, como encapa os cabelos, consegue preserválos da produção de eletricidade estática, responsável pelo aspecto arrepiado", acrescenta Valcinir Bedin.
O elixir marroquino não precisa brilhar sozinho. "Ele pode ser misturado a outros cosméticos, como xampus, condicionadores, máscaras e cremes sem enxágue, deixando os fios ainda mais hidratados e otimizando o efeito desses produtos", receita o médico Ademir Júnior, diretor da Associação 

                                                                                                                            Internacional dos Tricologistas. Em alguns salões de cabeleireiro, o óleo de argan é colocado até mesmo nas tinturas para tentar reduzir as agressões provocadas pela química.

Diante de tantos benefícios, dá vontade de besuntar a cabeleira diariamente, não é mesmo? Mas os especialistas alertam que é preciso parcimônia. "O ideal é que o produto seja aplicado a cada dois ou três dias, porque ele costuma impregnar a fibra capilar e, daí, pode saturar o fio", diz Ademir Júnior. "Quando isso acontece, seus efeitos positivos começam a ficar menos evidentes." A turma que tem cabelos oleosos deve ter cuidado redobrado. "Não existem estudos conclusivos sobre as contraindicações do óleo, mas, como sua composição é de cerca de 99% de ácidos graxos, ou seja, gordura, seu uso constante pode deixar a oleosidade ainda mais exacerbada", afirma Maurício Pupo. "Por isso, já existe uma versão mais leve do ingrediente especialmente para esse tipo de fio, que deve ser aplicada apenas nas pontas", completa Maria Paula Del Nero.

Atenção: Quem tem cabelos oleosos deve maneirar no uso do óleo de argan. Como ele é rico em gorduras, se for aplicado em excesso, pode deixar os fios com aspecto bem pesado.

Olho vivo na hora da compra
Com o diz que diz em torno do óleo de argan, uma enxurrada de cosméticos com esse ingrediente tomou conta das prateleiras das lojas especializadas. Mas será que todos eles oferecem, de fato, os mesmos benefícios do produto vendido puro? "Muitas empresas usam o argan como um apelo de marketing e adicionam quantidades baixíssimas desse ativo nas suas fórmulas", acusa Ademir Júnior. Segundo ele, separar o joio do trigo é muito importante, mas nem sempre é fácil. "Na dúvida, entre em contato com um profissional ou com o serviço de atendimento ao consumidor", sugere. "O caminho mais seguro é apostar em marcas conhecidas e consideradas confiáveis no mercado", diz Maria Paula Del Nero.
Fonte:http://saude.abril.com.br/edicoes/0358/corpo/oleo-argan-funciona-verdade-725219.shtml?origem=home


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012


livro recém-lançado destrincha o problema estético

Foto: Getty Images
"Todas as mulheres têm ou terão celulite em algum momento da sua vida". É com essa frase que a dermatologista Doris Hexsel, que estuda os indesejados "furinhos" há mais de 15 anos, abre o primeiro capítulo do livro "Anticelulite" (Ed. do Autor, R$ 56,00), lançado em novembro.

A publicação, feita com a colaboração de 10 médicos, aborda os aspectos clínicos de um dos problemas estéticos que mais incomodam as mulheres, explicando causas, tratamentos e dando dicas práticas para adotar no dia-a-dia. Uma das seções mais interessantes do livro determina o que é mito e o que é verdade quando o assunto é celulite e o GNT reuniu abaixo as crenças mais comuns. Aproveite as dicas!
  • 1
    Refrigerante e água com gás causam celulite

    MITO.
     Os alimentos calóricos, incluindo os refrigerantes e os doces em geral, favorecem o ganho de peso e o acúmulo de gordura localizada, fatores que agravam a celulite. Partindo dessas premissas, as versões comuns dos refrigerantes devem ser evitadas devido à grande quantidade de açúcar que contêm, devendo ser substituídas pelas versões light ou diet. Mas não é verdade que o gás contido nessas bebidas causa ou agrava a celulite. Beba bebidas sem açúcares! 
  • 2
    O uso de roupa apertada causa celulite

    MITO. Algumas roupas muito justas podem dificultar o retorno venoso. Se essa condição ocorrer frequentemente e persistir por períodos prolongados, pode causar edema dos membros inferiores, mas não interfere no desencadeamento ou agravamento da celulite.

    Já o uso de meias elásticas compressivas, bem justas, é saudável para a circulação, pois melhora o retorno venoso e ainda tem a vantagem de fazer uma sustentação mecânica, atuando para as pernas da mesma forma que o sutiã para as mamas. Dessa forma, pode contribuir para a prevenção do agravamento da flacidez, condição associada à celulite. Use meias elásticas o ano inteiro, se você aguentar! Ela ajuda a prevenir a flacidez!
  • 3
    Álcool piora a celulite

    VERDADE. Geralmente, as bebidas alcoólicas são bastante calóricas, favorecendo o ganho de peso e o acúmulo de gordura localizada, fatores associados à piora da celulite. Para quem gosta de bebidas, a notícia é ruim: sim, por favorecer o aumento de peso, o álcool pode piorar a celulite.
  • 4
    Cigarro causa ou piora a celulite

    MITO. O cigarro provoca alterações na microcirculação e na oxigenação dos tecidos, estando associado a diversos problemas de saúde, principalmente pulmonares. Sabe-se, inclusive, que cigarro ajuda a causar rugas. Mas é mito pensar que ele pode ser causa ou contribuir para o agravamento da celulite. 

    Um estudo realizado no Centro Brasileiro de Estudos em Dermatologia (CBED) mostrou que mais de 80% das voluntárias portadoras de celulite grave e que foram submetidas à Subcision(tratamento para celulite profunda) não eram fumantes. Esses dados da nossa experiência com mais de 2 mil pacientes nos levam a crer que o cigarro não é causa, nem agravante da celulite.
  • 5
    A celulite piora com o avanço da idade

    VERDADE. A celulite geralmente se inicia na puberdade e aumenta com a idade, principalmente devido à associação de fatores, como o uso de anticoncepcionais, a reposição hormonal, o aumento de peso, entre outros. Mas um dos maiores desencadeantes de celulite aparece mais tardiamente (depois dos 30 ou 40 anos). Estamos falando da flacidez, que, implacavelmente, só aumenta com a idade e vai, sim, piorar a celulite.
  • 6
    Gelatina reduz a celulite

    MITO. É mito pensar que gelatina firma a pele e reduz a celulite. Até porque não existe nenhum trabalho científico que comprove que a ingestão desse alimento seja capaz de reduzir a celulite. Está claro que as versões light ou diet das gelatinas são melhores que as versões tradicionais contendo açúcares e que comer gelatina é melhor do que comer massas. Mas é só isso!
  • 7
    Dieta balanceada pode ajudar a eliminar celulite

    VERDADE. É verdade que excessos na dieta, como a ingestão exagerada de gorduras e carboidratos, ocasionam aumento de peso, acúmulo de gorduras localizadas e, consequentemente, pioram a celulite. Portanto, uma dieta balanceada e individualizada, com poucas calorias, vai ajudar a melhorar a celulite, além de deixar você se sentindo muito melhor. De uma forma geral, é importante a redução de alimentos fritos, gordurosos e doces.
  • 8
    Somente pessoas obesas têm celulite

    MITO. Sabe-se que a obesidade, o acúmulo de gordura localizada e também a flacidez da pele podem agravar a celulite. A obesidade está diretamente relacionada ao aparecimento ou à piora da celulite. Isso porque ela causa acúmulo de gordura localizada, que acaba se projetando "para fora" dos compartimentos destinados ao seu armazenamento, ou seja, na superfície da pele das áreas afetadas.

    No entanto, apesar de ser menos frequente, pessoas magras também têm celulite, até porque há fatores anatômicos e nem tudo em celulite se relaciona ao aumento do peso.
  • 9
    Cremes podem reduzir sozinhos a celulite

    MITO. Uma grande variedade de produtos é utilizada na formulação dos cremes anticelulite. Porém, o uso de cremes isoladamente não é capaz de reduzir a celulite. Eles podem ser utilizados de forma complementar no tratamento da celulite, principalmente nos casos mais leves.
  • 10
    A celulite é genética

    VERDADE. Certo! Com certeza, os fatores genéticos predispõem a celulite! Geralmente, quando a mãe tem celulite, as filhas também tendem a desenvolver essa condição, seguindo, muitas vezes, o mesmo padrão de lesões. 

    Portanto, é verdade que se deve atuar na prevenção da celulite, principalmente quando há casos familiares, o que pode ser feito por uma equipe médica experiente.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012


Anvisa veta a comercialização de medicamentos e produtos

Falsificação, falta de autorização e desvio de qualidade são alguns dos problemas
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou como medida de interesse sanitário a apreensão e inutilização, em todo o território nacional, do medicamento Dualid S, cloridrato de anfepramona, 75 mg, com número de lote L: 0905410, com validade até setembro de 2015, por se tratar de um produto falsificado. 

O lote 001, do produto Réducteur Non Frisé, que foi fabricado em fevereiro de 2011 pela Natural Water Indústria e Comércio Ltda, de Serrana (SP), é outro produto suspenso. A causa é a suspeita de desvio de qualidade. 

Foi suspensa também a fabricação, diulgação, distribuição e comércio e uso de todos os medicamentos e insumos farmacêuticos da empresa L.R. Florindo Produtos Naturais -ME, de Campos dos Goytacazes (RJ). Dessa vez, por não possuir autorização de funcionamento na agência.

Por não ter registro, a Anvisa determinou como medida de interesse sanitário a suspensão da fabricação, distribuição, divulgação, comércio e uso, em todo o território nacional, do produto Alisa Derma Corretor de Rugas, fabricado pela empresa Pharmatura Indústria de Cosméticos Ltda., de Capivari (SP).

04/12/2012 10:03

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012



No Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, segunda-feira, 3 de dezembro, a APPACDM da Maia leva a efeito um Espetáculo de Expressões Artísticas, a ter lugar às 14h30, no auditório da Tecmaia.


   DIA INTERNACIONAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA - 3 de dezembro
Somos eficiente!
   A fim de assinalar o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, que se celebra nesta segunda-feira, dia 3 de dezembro, a APPACDM (Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental) da Maia leva a efeito um Espetáculo de Expressões Artísticas, a ter lugar às 14h30, no auditório da Tecmaia.

   No espetáculo participam artistas da APPACDM da Maia, da APPACDM da Trofa e da ALADI de Lavra, com vários números de dança e música, para além de um concurso de artes plásticas. Esta iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal da Maia, através dos pelouros da Juventude e da Ação Social, e pretende proporcionar aos utentes das instituições participantes a oportunidade de divulgarem os seus projetos artísticos, de promover o convívio e a troca de experiências e dar visibilidade à causa das pessoas portadoras de deficiência. 
   O Dia Internacional das Pessoas com Deficiência é uma data comemorativa internacional promovida pelas Nações Unidas desde 1998, com o objetivo de fomentar uma maior compreensão dos assuntos concernentes à deficiência e de mobilizar a defesa da dignidade, dos direitos e o bem estar das pessoas. Procura também aumentar a consciência dos benefícios trazidos pela integração das pessoas com deficiência em cada aspeto da vida política, social, económica e cultural.

VEJÁ:

http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/42/1989/7853.htm

Fonte:

http://ambitoeducacional.blogspot.com.br/2010/12/o-que-e-ser-deficiente-fisico.html

domingo, 2 de dezembro de 2012


Aids: quatro em cada dez jovens dispensam uso de camisinha em relacionamento estável

Por: Paula Laboissière, da Agência Brasil
Publicado em 01/12/2012, 10:38
Última atualização às 10:38

Brasília – Quatro em cada dez jovens brasileiros acham que não precisam usar camisinha em um relacionamento estável. Além disso, três em cada dez ficariam desconfiados da fidelidade do parceiro caso ele propusesse sexo seguro. A conclusão é da pesquisa Juventude, Comportamento e DST/Aids, realizada pela Caixa Seguros com o acompanhamento do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).
O estudo ouviu 1.208 jovens com idades entre 18 e 29 anos em 15 estados (Rondônia, Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Goiás) e no Distrito Federal. As mulheres correspondem a 55% da amostra e os homens, a 45%.
O estudo foi repassado à Agência Brasil para divulgação antecipada hoje (1º), Dia Mundial de Luta Contra a Aids. A pesquisa será oficialmente lançada na próxima segunda-feira (3).
Ao todo, 91% dos jovens entrevistados já tiveram relação sexual; 40% não consideram o uso de camisinha um método eficaz na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) ou gravidez; 36% não usaram preservativo na última vez que tiveram relações sexuais; e apenas 9,4% foram a um centro de saúde nos últimos 12 meses para obter informações ou tratamento para DSTs.
Os dados mostram que falta aos jovens brasileiros o conhecimento de algumas informações básicas, já que um em cada cinco acredita ser possível contrair o HIV utilizando os mesmos talheres ou copos de outras pessoas e 15% pensam que enfermidades como malária, dengue, hanseníase ou tuberculose são tipos de DSTs.
Em entrevista à Agência Brasil, o coordenador da pesquisa, Miguel Fontes, destacou que o grau de escolaridade dos jovens também influencia na adoção de atitudes e práticas responsáveis em relação ao sexo seguro. Outra constatação, segundo ele, é que ter pais ou profissionais de saúde como principais fontes de informação sobre sexo é um fator determinante para que os jovens adotem melhores práticas em relação a DSTs.
“Notamos que os jovens menos vulneráveis são aqueles que conversam com os pais sobre sexualidade e que têm maior escolaridade. Mas pouquíssimos conversam com os pais sobre isso e a maioria não está estudando, repetiu alguns anos na escola. Embora eles não percebam, essa vulnerabilidade em relação à aids existe e é latente”, disse.
As recomendações feitas pelo estudo incluem maiores investimentos em conteúdos de qualidade sobre sexo e aids na internet; programas sociais que tenham a juventude como público-alvo e que envolvam a família dos participantes; estreitar laços com professores que trabalham com jovens, a fim de proporcionar algum tipo de formação ou capacitação para tratar temas relacionados a DST e aids; e massificar a informação de que existe uma relação direta entre o consumo de álcool e o aumento da vulnerabilidade dos jovens em relação ao sexo seguro.
“No lugar de campanhas massivas na TV e no rádio, precisamos de canais diretos na internet. Ela age hoje como um gancho muito forte e é necessário levá-la em consideração como uma ferramenta educativa, além de reforçar o papel dos pais, fonte de educação mais confiável, e dos profissionais de saúde. Muitas vezes, os amigos são a principal fonte de informação do jovem, mas isso não implica em um melhor nível de conhecimento”, ressaltou o coordenador do estudo.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que os brasileiros com idade entre 15 e 29 anos representam 40% da população, totalizando 50 milhões de jovens. Levantamentos do Ministério da Saúde mostram uma tendência de crescimento de novas infecções pelo HIV nessa faixa etária desde 2007, chegando a 44,35 registros para cada grupo de 100 mil pessoas.
Atualmente, entre 490 mil e 530 mil pessoas vivem com HIV no Brasil. Dessas, 135 mil não sabem que têm o vírus. A incidência da aids no país, em 2011, chegou a 20,2 casos para cada 100 mil habitantes. No ano passado, foram registrados 38,8 mil novos casos da doença – a maioria nos grandes centros urbanos.
Tags: aids, dst, saúde, juventude.