quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Influenza


A influenza (gripe) é uma infecção viral que afeta principalmente nariz, garganta, brônquios e, ocasionalmente, os pulmões. A infecção dura aproximadamente uma semana, sendo reconhecida por apresentar febre alta de início repentino, acompanhada por dores musculares, dor de cabeça, mal-estar intenso, tosse não produtiva e coriza.
O vírus influenza é transmitido facilmente de uma pessoa infectada para outra por meio de gotículas e pequenas partículas produzidas pela tosse, espirro ou durante a fala, além do contato das mãos com superfícies contaminadas. Desde que foi implantada a vigilância de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), em 2009, observa-se que os vírus predominantes no Brasil são: Influenza A/H1 sazonal, Influenza A/H3 sazonal, Influenza A(H1N1)pdm09 e o vírus Influenza B.
Durante uma epidemia sazonal de influenza, cerca de 5 a 15% da população é infectada, resultando em aproximadamente 3 a 5 milhões de casos graves por ano e de 250 a 500 mil mortes no mundo, principalmente entre idosos e portadores de doenças crônicas.
Dados dos Estados Unidos da América (EUA) demonstram que entre 1976 e 2007 ocorreu uma média anual de 73.363 óbitos por pneumonia e influenza, sendo que 8,5% (6.309) foram relacionados à infecção por influenza.
No Brasil, no ano de 2011 foram registradas 750.006 internações por influenza e pneumonia no Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH) (CID-10: J09 a J18).
A influenza ocorre durante todo o ano, mas é mais frequente nos meses do outono e inverno quando as temperaturas caem principalmente no sul e sudeste do país. Durante esta última temporada de outono e inverno, foi realizado o acompanhamento dos casos de SRAG, elaboração e publicação de boletim informativos da influenza semanais, bem como investigação de campo dos óbitos ocorridos em Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Mesmo após o fim da estação de outono e inverno nas regiões sul e sudeste, o país deve continuar a notificando e monitorando os casos de SRAG no SINAN.

domingo, 20 de janeiro de 2013



Hospital Regional de Sobral será inaugurado sem funcionários


O secretário de saúde do Estado, Arruda Bastos, diz que até o fim do mês, cerca de 1.250 profissionais já estarão convocados e nos seus postos. A partir daí, as marcações de consultas e de exames deverão ter início

Anunciado pelo Governo do Estado como a maior unidade de saúde do interior do Nordeste, o Hospital Regional Norte (HRN), em Sobral, terá as suas instalações inauguradas na noite de hoje. A população, no entanto, não poderá utilizar serviços do equipamento - previsto para ser entregue em setembro de 2011 - de imediato.
 Conforme explica o secretário de saúde do Estado, Arruda Bastos (PCdoB), depois da inauguração, a gestão do hospital passará para o Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), da mesma forma como ocorreu com o Hospital Regional do Cariri, que será responsável por convocar, “imediatamente”, os profissionais já selecionados pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa).
“Até o fim do mês, cerca de 1.250 profissionais já estarão convocados e nos seus postos”, destaca Arruda, acrescentando que, a partir daí, as marcações de consultas e de exames deverão ter início. A previsão é que todos os funcionários estejam convocados “em três ou quatro” meses. “Ele (o HRN) está implantado. Agora, será o momento de captação dos servidores e da regularização trabalhista”, completa.
A implantação dos serviços oferecidos pelo hospital ocorrerá, em sua totalidade, de acordo com o cronograma de funcionamento do equipamento, definido pela Sesa. Na primeira etapa do cronograma, diz o secretário, os funcionários receberão treinamentos, em virtude da alta complexidade da unidade de saúde. A etapa final de implantação vai se dar com a abertura da urgência e emergência.
Desafogamento
Para Arruda Bastos, o HRN deverá desafogar, ainda mais, a rede hospitalar de Fortaleza. “Com o Hospital Regional do Cariri já tivemos uma redução muito grande da demanda dos pacientes do HGF, IJF e César Cals. Mas o hospital da região Norte vai ter uma influência muito maior, por conta da proximidade com Fortaleza. Além disso, no Cariri, já existia oferta de serviços especializados, que Sobral não tinha”, justifica.
 Por quê
ENTENDA A NOTÍCIA

O hospital faz parte de uma estratégia do Governo do Estado de descentralização da saúde Além de Sobral, Juazeiro do Norte já recebeu um equipamento dessa natureza. Quixeramobim e Maracanaú serão os próximos
Saiba mais
A inauguração será encerrada com um show da cantora Ivete Sangalo.
 
O hospital, que atenderá 55 municípios da Região Norte, é composto por 70 leitos de Terapia Intensiva (UTI), do total de 382 leitos.
No novo hospital foram investidos R$ 227 milhões de recursos do Governo do Estado e de financiamento com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
As especialidades médicas serão cirurgia geral, traumatologia, neurologia, mastologia, ginecologia, psiquiatria, gastroenterologia, otorrinolaringologia, oftalmologia, hematologia, nefrologia, infectologia, cardiologia e radiologia.
O HRN tem capacidade para realizar até 1.300 internações por mês.
Dos 1.641 profissionais aprovados em seleção pública, 697 têm nível superior, sendo 342 médicos. Além de médicos e 232 enfermeiros, a população terá atendimento de fisioterapeuta, fonoaudiólogo,terapeuta ocupacional, cirurgião dentista, assistente social, nutricionista, farmacêutico, ouvidor e psicólogo.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Hospitais terão qualidade de serviço avaliada em 2013



A partir de janeiro de 2013, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) testará indicadores de qualidade dos hospitais privados do Brasil, a fim de proporcionar ao usuário de planos de saúde, um novo instrumento contendo critérios objetivos que o farão conhecer o produto.
A intenção da ANS é que nos primeiros seis meses a participação seja voluntária, depois disso a medida passará a ser obrigatória para todos os hospitais que pertencem à rede de planos, continuando opcional para os demais. A primeira fase pretende avaliar 42 unidades voluntárias em todas as regiões do país.

Para o diretor de desenvolvimento setorial e diretor interino de normas e habilitação deoperadoras da ANS, Bruno Sobral, esses testes darão subsídio aos usuários de plano de saúde para que eles possam avaliar a qualidade do produto, "a ideia é criar um índice, um gráfico de fácil leitura, para que os dados sejam mostrados ao consumidor de forma clara e simples", comenta Bruno.

Dados da Federação Brasileira dos Hospitais (FBH) apontam que existem 6.690 hospitais no Brasil, destes, 4.548 são particulares e 2.142 públicos. A estimativa é que do total, 20% pertençam às operadoras de saúde.

ANS, juntamente com as operadoras de planos de saúde definiram 26 indicadores de qualidade, subdivididos em seis áreas que avaliarão: níveis de infecção, taxa de mortalidade cirúrgica e neonatal, taxas de ocupação operacional, tempo de espera em urgência e emergência, entre outros que testarão a qualidade do atendimento prestado.

A Avaliação

Os dados coletados durante o mês serão colocados em uma ficha técnica de cada unidade e agrupados por tipo de hospitais que sejam compatíveis, ou seja, estabelecimentos que tenham o mesmo tamanho ou que atuem na mesma especialidade serão considerados compatíveis. 

Os dados também agregarão um banco de dados e passarão por uma auditoria, para que não existam distorções. Após essas etapas os dados serão divulgados para a sociedade, provavelmente, no segundo semestre de 2013.

A avaliação gerará um selo de qualidade que será colocado ao lado do nome da instituição de saúde, no site e no livro de prestadores que as operadoras de saúde entregam aos clientes. Esse selo será concedido ao hospital que atingir uma nota mínima de qualidade. Os estabelecimentos que não atingirem a meta não serão punidos pela ANS. A intenção é estimular a busca por qualidade entre as operadoras.


quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Síndromes metabólicas: Ovário policístico e acumulo de gordura na barrig...

Fumo e Ansiedade


Parar de fumar diminui ansiedade, diz estudo:


Descoberta contraria crença entre fumantes de que a abstinência aumenta o problema.


Um estudo feito na Inglaterra com fumantes que estavam tentando abandonar o cigarro revelou que os que conseguiram deixar o tabagismo tiveram uma diminuição "significativa" de seus níveis de ansiedade.
A pesquisa, divulgada pela publicação científica "British Journal of Psychiatry", acompanhou quase 500 fumantes que frequentam clínicas do sistema público de saúde britânico para parar de fumar.
Os 68 que tiveram sucesso após seis meses relataram ter sentido uma redução dos seus níveis de ansiedade.
A diminuição foi mais intensa entre aqueles que fumavam por transtornos de humor e ansiedade do que entre os que fumavam por prazer.
Temor infundado
Os pesquisadores - vindos de várias universidades, incluindo Cambridge, Oxford e Kings College de Londres - afirmam que os resultados devem ser usados para tranquilizar os fumantes que tentam parar, já que mostram que as preocupações com o aumento dos níveis de ansiedade são infundadas.

No entanto, o estudo sugere que uma tentativa frustrada de abandonar o cigarro pode aumentar levemente os níveis de ansiedade entre aqueles que fumam devido a transtornos de humor.
Para aqueles que fumaram por prazer, uma recaída não alterou os níveis de ansiedade.
O estudo foi publicado dias depois de o governo britânico ter lançado uma nova campanha de publicidade antitabagismo.
Para ler mais notícias do G1 Ciência e Saúde, clique em g1.globo.com/ciencia-e-saude. Siga também o G1 Ciência e Saúde no Twitter e por RSS.