terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Fumo afeta proteína de forma similar à fibrose cística, diz estudo:


Programa ajuda fumantes a largarem o vício (Foto: Globonews)

Fumo afeta proteína de forma similar à fibrose cística, diz estudo:


Um estudo realizado por diversas instituições francesas de pesquisa sugere que sintomas de insuficiência pulmonar que atingem fumantes podem ocorrer devido a alterações no funcionamento de duas proteínas que também estão ligadas à fibrose cística.
O estudo foi publicado nesta segunda-feira (18) na revista "Proceedings of the Natural Academy of Sciences" (PNAS, na sigla em inglês), da Academia Americana de Ciências.
Muitos fumantes sofrem de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (conhecida por DPOC), problema caracterizado pelo comprometimento e destruição dos alvéolos, que tem como sintomas a tosse persistente, crises de bronquite e falta de ar.
A DPOC causa condições parecidas aos efeitos da fibrose cística nos pulmões. A fibrose cística, que é hereditária, faz com que o indivíduo possua pulmões estruturalmente normais na infância, mas que vão sendo atingidos, com o tempo, por sucessivas inflamações e infecções.
A fibrose cística gera defeitos no funcionamento de uma proteína chamada CFTR, encontrada nos pulmões e vias aéreas, segundo os cientistas. A doença, que tem origem genética, leva à insuficiência respiratória crônica e à hipertensão pulmonar, entre outros problemas, de acordo com dados da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Os pesquisadores da Universitdade de Reims Champagne-Ardenne, um dos grupos responsáveis pelo estudo francês, exploraram os mecanismos pelos quais a fumaça do cigarro alteraria o funcionamento da proteína CFTR em ratos. Eles descobriram que outra proteína, encontrada em células epiteliais das vias aéreas, se liga à nicotina. Esta proteína provavelmente cumpre o papel de regular o funcionamento da CFTR, segundo o estudo.
Ratos expostos à fumaça de cigarro tiveram redução nos níveis da proteína que regula a CFTR, o que levou à diminuição no transporte de muco pelas vias aéreas. Em testes de laboratório, a presença reduzida da proteína reguladora teve efeito semelhante ao encontrado em células de pessoas expostas à nicotina de forma prolongada.
De acordo com os cientistas, alterações nas proteínas podem levar a problemas crônicos nas vias aéreas de fumantes, de maneira semelhante ao que ocorre com quem sofre de fibrose cística.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013


ATENÇÃO MULHERES - UTILIDADE PÚBLICA


Aprovada a vacina GRATUITA contra HPV para mulheres entre 9 e 45 anos.


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Meninas e mulheres, com idade entre 9 e 45 anos, poderão ter o direito de receber 
gratuitamente a vacina contra o papilomavírus humano (HPV) pelo Sistema Único de 
Saúde (SUS).
O projeto foi aprovado hoje pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa 
do Senado.
A ideia é oferecer para a população nessa faixa etária um aliado no combate ao HPV, vírus 
transmitido por contato sexual que vem sendo considerado a principal causa do câncer do 
colo de útero.
Agora o projeto da senadora Vanessa Grazziotin, do PCdoB do Amazonas, seguirá agora 
para a Comissão de Assuntos Sociais e, se aprovado, irá direto para a Câmara dos 
Deputados. Para entrar em vigor a proposta tem que ser aprovada no Congresso e depois 
ser sancionada pela presidente Dilma.
O câncer de colo uterino é o segundo tumor maligno de maior incidência na população 
feminina no país, só perdendo para o câncer de mama, de acordo com o Instituto 
Nacional do Câncer (Inca).
São estimados 18.430 novos casos da doença e 4.800 mortes por ano.
Além disso, observa que a maior incidência ocorre entre mulheres de baixa renda e menor 
escolaridade nas regiões Norte e Nordeste.
Apesar dos altos custos associados a um programa abrangente de vacinação contra o HPV, 
a relatora, Ângela Portela, afirma que os avanços sociais e sanitários vão superar os gastos 
com ampla vantagem.
Atualmente, a vacina é oferecida apenas em clínicas privadas, por preços nunca inferiores 
a R$ 600,00 pelas três doses necessárias e que podem chegar perto de R$ 1.500,00 em 
alguns estabelecimentos.
As informações são da Agência Senado.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013


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Embora a expectativa dos cientistas seja a de conseguir substituir os coquetéis de antirretrovirais, que possuem muitos efeitos colaterais, pela vacina o professor e cientista Erwann Loret chama a atenção e argumenta que este ainda não é o fim da Aids.
 
"O alvo é uma proteína denominada Tat (transativador de transcrição viral)", acrescentou o professor. Nos soropositivos, a proteína desempenha o papel de "guarda-costas das células infectadas", explicou. Logo, o organismo não consegue reconhecê-la e neutralizá-la, aspecto que a vacina quer reverter.
 
Os testes serão iniciados em algumas semanas, logo após a seleção e direcionamento dos  voluntários, estes, soropositivos e em tratamento com coquetéis. Espera-se que após cinco meses, surjam os primeiros resultados dos testes.

Nas próximas semanas serão iniciados, por cientistas de Marselha - sul da França,testes clínicos de uma vacina contra o vírus HIV (sigla proveniente da língua inglesa que significa vírus da imunodeficiência humana) agente etiológico da Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). Contando com 48 voluntários na pesquisa, a iniciativa anunciada em janeiro de 2013, traz novas esperanças na luta contra o vírus.
 
As vacinas contra a Aids serão aplicadas três vezes com intervalo de um mês entre uma e outra. Depois disso, os pacientes deverão suspender o tratamento com coquetéis por dois meses. 
 
O Professor Loret explica que se após este período, a viremia (taxa de vírus no sangue) for indetectável, então o estudo terá cumprido os critérios estabelecidos pela OnuAids (órgão das Nações Unidas focado no combate à Aids).
 
Caso o estudo obtenha resultados satisfatórios, mais 80 pessoas farão os testes, a metade delas com as vacinas e a outra com um placebo. No entanto, para saber se a vacina constituirá ou não um avanço significativo serão necessários mais alguns anos, alertam os cientistas
 
Desde a sua descoberta, o vírus do HIV já causou mais de 30 milhões de mortes. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), estima-se que, a cada ano, cerca de 1,8 milhão de pessoas evoluem a óbito em função das complicações do vírus.
 
 
Fonte: G1

Lixo e saúde pública

É crescente o lixo produzido no mundo e o Brasil não foge à regra. Com a melhoria da situação econômica dos brasileiros nos últimos 10 anos, aumentou a demanda/procura, tanto de bens de consumo (alimentos, bebidas, combustíveis...) quanto de bens duráveis (eletrodomésticos, carros, móveis...).

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)- Censo 2010-, a quantidade diária de lixo urbano coletado no Brasil era de 228.413 toneladas, o que representava 1,25 Kg diários por cada um dos cerca de 182.420.808 habitantes. No Censo 2012, a população brasileira saltou para 193.946.886 habitantes, o que implica também no aumento da produção de lixo. Na atualidade, falamos em reciclagem, em proteção ao meio ambiente, mas ainda cometemos erros medievais no que tange ao descarte do lixo.

Acumular lixo em qualquer lugar, sem acondicionamento adequado, sem preocupação com os dias da coleta sistemática, quando ela ocorre, é uma atitude que denota irresponsabilidade e/ou uma educação doméstica precária.

Quem assim procede, não percebe o alcance do comprometimento causado à saúde pública. Além do dano estético à cidade, multiplicam-se ratos, baratas, moscas e mosquitos, animais daninhos que provocam uma reação em cadeia, prejudicial à saúde de todos. 

Em Fortaleza, a população ainda mantém uma relação bastante despreocupada com o lixo produzido. A expressão "jogar no mato" presente em nossos dias, levou-nos a definir "mato" como a menor distância entre a porta do domicílio e o restante do mundo.

Não é para ser assim!! Se a saúde é uma prioridade, mais ainda é a educação, pois, de sua falta, decorre todo o resto. Há necessidade premente de campanhas permanentes de educação ambiental com ênfase nos cuidados com o lixo produzido. Todos os meios de comunicação devem ser explorados para incutir na mente da população a necessidade de uma relação mais respeitosa com o lixo. As escolas não podem ser esquecidas como locais propícios à disseminação das ideias relativas aos cuidados com o lixo. Crianças e jovens são excelentes multiplicadores.

Cabe ao Poder Público a fiscalização, a provisão de lixeiras distribuídas pela cidade, em número e locais adequados, o incentivo ao seu uso, a coleta contumaz e a multa aos infratores. Não é fácil educar um povo, mas é possível e vale à pena!

Celina Côrte Pinheiro

médica