segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013


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Embora a expectativa dos cientistas seja a de conseguir substituir os coquetéis de antirretrovirais, que possuem muitos efeitos colaterais, pela vacina o professor e cientista Erwann Loret chama a atenção e argumenta que este ainda não é o fim da Aids.
 
"O alvo é uma proteína denominada Tat (transativador de transcrição viral)", acrescentou o professor. Nos soropositivos, a proteína desempenha o papel de "guarda-costas das células infectadas", explicou. Logo, o organismo não consegue reconhecê-la e neutralizá-la, aspecto que a vacina quer reverter.
 
Os testes serão iniciados em algumas semanas, logo após a seleção e direcionamento dos  voluntários, estes, soropositivos e em tratamento com coquetéis. Espera-se que após cinco meses, surjam os primeiros resultados dos testes.

Nas próximas semanas serão iniciados, por cientistas de Marselha - sul da França,testes clínicos de uma vacina contra o vírus HIV (sigla proveniente da língua inglesa que significa vírus da imunodeficiência humana) agente etiológico da Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). Contando com 48 voluntários na pesquisa, a iniciativa anunciada em janeiro de 2013, traz novas esperanças na luta contra o vírus.
 
As vacinas contra a Aids serão aplicadas três vezes com intervalo de um mês entre uma e outra. Depois disso, os pacientes deverão suspender o tratamento com coquetéis por dois meses. 
 
O Professor Loret explica que se após este período, a viremia (taxa de vírus no sangue) for indetectável, então o estudo terá cumprido os critérios estabelecidos pela OnuAids (órgão das Nações Unidas focado no combate à Aids).
 
Caso o estudo obtenha resultados satisfatórios, mais 80 pessoas farão os testes, a metade delas com as vacinas e a outra com um placebo. No entanto, para saber se a vacina constituirá ou não um avanço significativo serão necessários mais alguns anos, alertam os cientistas
 
Desde a sua descoberta, o vírus do HIV já causou mais de 30 milhões de mortes. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), estima-se que, a cada ano, cerca de 1,8 milhão de pessoas evoluem a óbito em função das complicações do vírus.
 
 
Fonte: G1

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